Histórico de vida

Amara de Vasconcelos Alves Santiago, conhecida na intimidade como Mara Santiago, nasceu nesta cidade de Amaraji, no dia 07 de julho de 1930, fez o curso pedagógico na Escola Pinto Junior na cidade do Recife. Começou a ensinar na sua cidade, nomeada pelo prefeito Sebastião Gomes de Andrade, tendo exercido as funções de diretora do Grupo Escolar Dom Luiz de Brito, onde exerceu sua função de professora estadual, até sua aposentadoria. Ensinava com dedicação e amor todas as matérias, especialmente a cadeira de português, sendo amada por milhares de crianças e adultos que tiveram a honra de ser seus alunos. Amara de Vasconcelos Santiago, foi uma das fundadoras do Colégio Cenecista São José da Boa Esperança, onde lecionou português e artes plásticas nos cursos: ginasial, pedagógico, e contabilidade. Filha de Erasmo José Alves e Levina de Vasconcelos Alves, seu pai, homem simples e modesto, destacava-se entre os mais ilustres conhecedores da língua portuguesa, porém não valorizado pelos seus conterrâneos; escreveu vários poemas, e o livro intitulado "Politicagem de Aldeia", que vale a pena ser lido. Amara de Vasconcelos Alves Santiago, promotora das melhores festas sociais de Amaraji, escreveu um livro de poemas denominado "Amaraji Sem Retoques", foi autora do hino de Amaraji, cuja música foi adaptada pelo padre José Leão Lanffermam. Escreveu poesias românticas, liricas, e realísticas, entre outras a intitulada "O Meu Funeral", esta foi publicada e cumprida no seu funeral, em 30 de agosto de 2001. Amara de Vasconcelos Santiago, era de temperamento expansivo, comportamento excêntrico, romântico, realístico. Casou em 06 de dezembro de 1963, com Israel Agostinho Santiago, sendo mãe de três filhos: Ana Paula de Vasconcelos Santiago, psicologa, casada; Helder de Vasconcelos Santiago, comerciante, casado; e Israel Agostinho Santiago Junior, Engenheiro Agrônomo, casado. Era irrequieta, caridosa, bondosa, perdoava à todos, e por todos era perdoada, por sua sinceridade e positivismo. Era espiritualista, temente à Deus. Teve um final feliz, junto ao seu esposo, com dedicação mutua e seus filhos, verdadeiros amigos. Amara de Vasconcelos Santiago, assistia diariamente as 6:00, o culto transmitido pela BAND - Igreja das Graças, ajoelhada fez a oração final, após tomar café, que ela fez questão de servir; as onze horas serviu o almoço a seu marido e sua filha Ana Paula, sentou-se para escrever algo referente ao museu de Amaraji, ficou a sós com Deus; as 12:30 teve um infarto fulminante, e ao ser conduzida ao hospital de Amaraji deixou nosso planeta, era seu dia, aguardamos o nosso dia. Foi uma pedra preciosa que brilhou por muito tempo em Amaraji. Deus a levou, para brilhar na eternidade, junto com os seus anjos em lugar feliz, foi exemplo de vida aqui, e será no além.


quinta-feira, 23 de julho de 2015

Prisão



Quem está preso tem desvantagem na luta existencial! Existem várias forma de prisão, inclusive aquelas que não precisam de grades e muros.

O cego está preso à escuridão
O dependente está preso ao vício
O néscio está preso à ignorância
O enfermo está preso à doença
O encarcerado está preso às grades
O avarento está preso ao dinheiro
O insensato está preso à loucura
O angustiado está preso à ansiedade
O perverso está preso ao pecado

Se o filho vos liberta, verdadeiramente sereis livres. João 8:36


Para onde caminhamos?


O presente opúsculo parte do princípio de que todas as coisas foram criadas com um propósito, fundamentando-se, portanto no princípio criacionista. Não se pretende aqui tecer questões ideológicas baseadas na teoria darwinista do evolucionismo.
O pecado que entrou no mundo com a queda de Adão afastou os seres humanos de Deus. Isso fica evidente na atitude que Adão e Eva tiveram ao fugirem e se esconderem quando procurados por Deus. Desde então, a humanidade tem criado uma imagem distorcida  pela culpa e vive fugindo da presença daquele que consideram como Juiz vingador. Antes da queda o relacionamento com Deus era de comunhão e intimidade (encontros fim de tarde no jardim). Adão tinha o privilégio de conhecer Deus como ele é, eram bons amigos que conversavam face a face. O pecado despertou sentimentos como medo e vergonha, levando Adão e Eva a desenvolver uma visão deturpada e esconderem-se (fugir) de Deus, por vê-lo como um juiz vingador que iria puni-los pelo erro que cometeram. Até hoje, os seres humanos, evitam encarar o verdadeiro Deus, sem o qual não podem ser felizes e realizados. Preferimos fugir e encontrar substitutos!
Diante do fato de que fomos criados para nos relacionar com Deus e do nosso medo e vergonha de estar em sua presença, desenvolvemos formas alternativas e paliativas de preencher o vazio estrutural. É aí que mora o perigo! Pois nesse contexto, entram a política, as religiões e a economia capitalista como alternativa de significado existencial em substituição ao propósito original do criador. É impressionante perceber como Deus permite que as pessoas sigam seus próprios caminhos e façam suas próprias escolhas! Isso nos torna protagonistas da nossa própria história! Somos responsáveis pelas nossas escolhas, e isso explica muita coisa!
Jesus Cristo é o projeto de Deus para resgatar o relacionamento com a humanidade caída, isso exige um preço alto da parte Dele e arrependimento de nossa parte. Perdemos nossa identidade como seres humanos por que perdemos a referência. Só seremos plenamente realizados quando aprendermos a ser gente como gente deve ser! O projeto de Deus para os seres humanos está revelado em Cristo. Precisamos nos esforçar para parecer cada vez mais como ele: andar como ele, pensar como ele e amar como ele.   Faz-se necessário reconhecer a condição de pecador e buscar ajuda de Deus e da comunidade para superar o desafio. Não se deve perder de vista a graça que existe para isso, mas somos desafiados a fazer escolhas diárias.
A distorção do pensamento humano com relação à Deus, provocou uma pulverização ideológica e distorceu a verdade levando a humanidade a construir modelos substitutivos para Deus. Essa distorção culminou no modelo econômico capitalista fundamentado no consumo desenfreado que usa as pessoas para movimentar a engrenagem do mercado, dando a falsa sensação de felicidade, na medida em que satisfazem os desejos de consumo. Trata-se de uma falsa sensação de segurança e significado que usa as pessoas para alimentar a engrenagem de um  sistema que inventa permanentemente novas necessidades com o objetivo de manter os seres humanos anestesiados enquanto caminham para o fim sem um significado real para a existência.
               
Por Junito